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Mamotomia, core biopsy assistida a vácuo (ou biópsia assistida a vácuo)

  • drmarcelomorenomkt
  • 4 de mai.
  • 3 min de leitura

Conforme descrito aqui no site, e explicado em vídeo nas redes sociais a core biopsy é retirada de fragmentos pequenos do tecido tumoral, uma amostra que na sequência é encaminhada ao médico patologista para estudo histológico e definição do diagnóstico. Entretanto, somente pequena parte da lesão é retirada. Utilizando este mesmo racional, em meados da década de 90, foi desenvolvida uma técnica em que os fragmentos são retirados com o auxílio de um dispositivo que cria vácuo, o que associado a agulhas mais calibrosas, e sendo realizado com controle de imagem (seja pela ultrassonografia, mamografia ou ressonância nuclear magnética); é possível retirar toda a lesão sem a necessidade de um procedimento cirúrgico aberto. Na época, foi denominada como “mamotomia”, baseado no aparelho “mamótomo”. Como é uma variação da core biopsy e o dispositivo lança mão de vácuo, atualmente é denominada também de “core biopsy assistida a vácuo ou biópsia assistida a vácuo”.   Mesmo que o objetivo não seja a retirada da lesão como um todo, é possível realizar uma amostragem maior do tecido, diminuindo assim a chance de erro diagnóstico. Além disso, quando a lesão for suspeita para malignidade, antes de retirar a agulha um pequeno clipe é inserido na área onde existia a lesão, para demarcar com precisão, caso seja necessário uma intervenção cirúrgica posteriormente. A mamotomia é indicada para: 1) avaliação de microcalcificações suspeitas detectadas na mamografia; 2) investigação de nódulos sólidos ou lesões complexas não palpáveis; 3) amostrar distorções arquiteturais da mama vistas em exames de imagem; 4) remoção de pequenos nódulos benignos; 5) retirar lesões benignas.


Se destacam os benefícios em relação a técnica cirúrgica aberta ou a core biopsy convencional: 1) dispensa cortes cirúrgicos e costuma deixar cicatrizes mínimas; 2) permite amostragem de maior volume de tecido, aumentando a confiabilidade do diagnóstico histopatológico; 3) a maioria das pacientes retoma suas atividades normais em 24 a 48 horas; 4) realizado com anestesia local, sem necessidade de internação; 5) evita, em muitos casos, a necessidade de procedimentos cirúrgicos tradicionais.

A mamotomia representa um grande avanço no diagnóstico precoce de doenças mamárias, combinando eficiência, segurança e conforto para a paciente. A escolha do método de biópsia deve sempre ser individualizada, considerando as características da lesão, a indicação clínica e as preferências da paciente.


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Core Biopsy assistida a vácuo ou biópsia assistida a vácuo, é retirada de fragmentos pequenos do tecido tumoral que na sequência é encaminhada ao médico patologista para estudo histológico e definição do diagnóstico. Entretanto, somente pequena parte da lesão é retirada.


Utilizando este mesmo racional, em meados da década de 90, foi desenvolvida uma técnica em que os fragmentos são retirados com o auxílio de um dispositivo que cria vácuo, o que associado a agulhas mais calibrosas, e sendo realizado com controle de imagem (seja pela ultrassonografia, mamografia ou ressonância nuclear magnética); é possível retirar toda a lesão sem a necessidade de um procedimento cirúrgico aberto. Na época, foi denominada como “mamotomia”, baseado no aparelho “mamótomo”. Como é uma variação da core biopsy e o dispositivo lança mão de vácuo, atualmente é denominada também de “core biopsy assistida a vácuo ou biópsia assistida a vácuo”.


Mesmo que o objetivo não seja a retirada da lesão como um todo, é possível realizar uma amostragem maior do tecido, diminuindo assim a chance de erro diagnóstico. Além disso, quando a lesão for suspeita para malignidade, antes de retirar a agulha um pequeno clipe é inserido na área onde existia a lesão, para demarcar com precisão, caso seja necessário uma intervenção cirúrgica posteriormente.


A mamotomia é indicada para: 

1) avaliação de microcalcificações suspeitas detectadas na mamografia; 

2) investigação de nódulos sólidos ou lesões complexas não palpáveis; 

3) amostrar distorções arquiteturais da mama vistas em exames de imagem; 

4) remoção de pequenos nódulos benignos; 

5) retirar lesões benignas.


Se destacam os benefícios em relação a técnica cirúrgica aberta ou a core biopsy convencional: 

1) dispensa cortes cirúrgicos e costuma deixar cicatrizes mínimas; 

2) permite amostragem de maior volume de tecido, aumentando a confiabilidade do diagnóstico histopatológico; 

3) a maioria das pacientes retoma suas atividades normais em 24 a 48 horas; 

4) realizado com anestesia local, sem necessidade de internação; 

5) evita, em muitos casos, a necessidade de procedimentos cirúrgicos tradicionais.


A mamotomia representa um grande avanço no diagnóstico precoce de doenças mamárias, combinando eficiência, segurança e conforto para a paciente. A escolha do método de biópsia deve sempre ser individualizada, considerando as características da lesão, a indicação clínica e as preferências da paciente.








 
 
 

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