Dermatoscopia
A dermatoscopia ou dermoscopia é uma técnica não invasiva que é realizada no próprio paciente para auxiliar no diagnóstico precoce do câncer de pele. É indicada para auxiliar na decisão se a lesão cutânea melanocítica deve ser submetida à análise histológica; além de avaliar lesões não melanocítícas benignas e malignas.
Nos últimos anos, vem tomando espaço na propedêutica cutânea, devido ao avanço tecnológico com desenvolvimento de softwares auxiliares, além de armazenamento de imagens. O exame é realizado utilizando um instrumento manual que contém uma lente óptica que magnifica a imagem. o FotoFinder Dermoscope 1000® possui as das opções de fonte luminosa (luz polarizada e não polarizada), aumentando assim as possibilidades de análise de padrões das lesões cutâneas.
Mapeamento Cutâneo Corporal Total
Realizado com o aparelho FotoFinder® onde é possível realizar o Total Body Mapping automático, que se baseia no "método de dois passos para o acompanhamento digital", uma combinação de fotografia de corpo inteiro e dermatoscopia para monitorizar pacientes de alto risco
Nesse exame são realizadas fotografias macroscópicas de todas as lesões da pele; e após serem numeradas, são correlacionadas com fotografias microscópicas, onde as imagens podem ser analisadas em aumento de até 140 vezes.
Com isso, a maioria das lesões podem ser classificadas em diagnósticos, evitando assim biópsias desnecessárias. Além disso, com a documentação fotográfica é possível realizar acompanhamento clínico para avaliar a evolução morfológica das lesões de pele.
Diagnóstico Completo e Preciso
As fotografias da dermatoscopia estão relacionadas com as demarcações cutâneas. As imagens dermatoscópicas então são documentadas em aumentos que variam de 20 a 40 vezes (a análise poderá ser realizada com aumentos de até 140 vezes). Para o manejo das imagens fotográficas e dermatoscópicas são utilizados os Softwares FotoFinder Universe® e Query®.
Todas as lesões cutâneas mapeadas são armazenadas e possuem cópias de segurança (backup). Em exames subsequentes, poderão ser comparadas para verificar se houve alterações nos padrões dermatoscópicos. Com isso, em pacientes com inúmeras lesões cutâneas melanocíticas, com nevos displásicos ou com qualquer outro fator de risco para desenvolvimento de melanoma cutâneo, poderão ser submetidos à biópsias excisionais somente quando houver necessidade.
