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Uma reflexão sobre a minha infância.

  • drmarcelomorenomkt
  • 8 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

A cada ano que passa, inúmeras tendências surgem nas redes sociais para lembrar este dia tão feliz que é o Dia das Crianças. Recentemente, tive a oportunidade de ver o filme “Divertidamente”, e é muito interessante o que os roteiristas mostram de maneira extremamente didática: durante nossa infância, o sentimento que predomina é a “ALEGRIA”, o que muda bastante quando nos tornamos adultos. Me perguntei: seria uma escolha manter esse sentimento predominante durante as demais fases da vida ou isso tem a ver com a fisiologia humana? Baseado nisso, lembrei da minha infância, na qual me considero um privilegiado, pois o que predominou foi, de fato, a ALEGRIA. Desde que me lembro, fui uma criança curiosa e cheia de iniciativa. A origem financeira e cultural simples não impediu minha exploração das brincadeiras; mesmo sem brinquedos caros e da moda, consegui produzir os meus próprios, utilizando restos de tijolos, galhos e pedras, além de brinquedos simples que ganhava dos meus pais e familiares. O mundo da imaginação era infinito, e eu sempre associava o que via e interpretava nos desenhos animados a fantasias típicas da infância, o que tornava meus dias muito felizes. Eu ia dormir cansado e realizado pelas descobertas que fazia. Logo, a natureza me fez questionar como deveria funcionar o universo e a vida. Então, com o incentivo de minha professora de ciências, ajudei a organizar o laboratório de química e biologia da escola de primeiro grau (o que também serviu para organizar o do segundo grau, posteriormente). Com o passar do tempo e devido a esse incentivo, escrevi uma carta relatando minhas “experiências”, além de solicitar informações sobre como construir um ‘microscópio caseiro’ para a Revista Brasileira de Ensino de Ciências; isso resultou em uma publicação intitulada “O Poder do Incentivo”. No artigo, foi destacada a importância do papel do professor na curiosidade das crianças. Enfim, considero que, de fato, o sentimento que predominava na minha infância era a ALEGRIA, o que desejo a todas as crianças neste dia e nos que virão.




 
 
 

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