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A virada de ano e o NOVO

  • drmarcelomorenomkt
  • 31 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

A cada virada de ano, celebramos. Muitas vezes, sem compreender plenamente o porquê. Alguns comemoram um novo emprego; outros, a saúde preservada. Despedimo-nos do ano que passou, frequentemente focando nos problemas e esquecendo das conquistas inesperadas que não estavam nos planos da virada anterior. Com a chegada de um "novo ciclo", estabelecemos inúmeros objetivos: adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, beber menos, dormir mais. Como já mencionei em textos anteriores, é cientificamente comprovado — e amplamente sabido — que esse estilo de vida previne doenças crônicas e degenerativas, como diversos tipos de câncer. Contudo, assim como o momento do "5, 4, 3, 2, 1... feliz ano novo" é efêmero, a prática desses objetivos também tende a ser passageira. E assim se vão 365 dias, reiniciando o ciclo.A simbologia da mudança de ano serve como um motivo de celebração, mas a transição do dia 31 para o dia 1º não difere de qualquer outro ciclo de 24 horas. Essas reflexões são universais e, quem sabe, após 2025 anos — mesmo sabendo que nossa espécie existe há pelo menos 200 mil anos —, o ser humano utilize o conhecimento, tão facilmente disponível, para compreender que levar uma vida saudável reduz as chances de dependência de tratamentos que impactam na qualidade e na expectativa de vida. Além disso, é fundamental incluir nos objetivos da virada, mantendo o compromisso de cumpri-los, a importância da bioética, para que possamos garantir a sobrevivência das gerações atuais e futuras sem comprometer o meio ambiente. Pequenas ações individuais resultam em efeitos coletivos. Sempre acreditei nisso e, quem sabe, um dia, os motivos de comemoração na virada do ano estejam relacionados às conquistas individuais e, consequentemente, da humanidade. Como disse Heráclito: "Nada é permanente, exceto a mudança. E, lembrando o poema Tempos de Travessia (de Fernando Teixeira de Andrade): "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."


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