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A Estrela guia que nos lembra todo o ano de onde viemos e para onde vamos.

  • drmarcelomorenomkt
  • 25 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de dez. de 2024

O mistério sobre o que teria brilhado nos céus na noite do nascimento de Jesus Cristo ainda persiste. Inúmeros trabalhos foram publicados, e as teorias variam desde o cometa de Halley, o aparecimento de uma supernova, até a conjunção de Júpiter e Saturno – um evento raro, mas que, cronologicamente, teria ocorrido quando Jesus nasceu, por volta de 2030 anos atrás. Jesus provavelmente nasceu em 6 a.C., e não em 1 d.C., devido a erros de cálculo na posterior elaboração dos calendários. Partindo do pressuposto de que houve algo nos céus, a questão intriga a humanidade não apenas do ponto de vista religioso ou histórico, mas também científico. Independentemente de qual corpo celeste brilhou naquele dia, houve uma época em que tudo era escuridão. Do escuro fez-se a luz, e com ela surgiu tudo o que existe. A teoria do Big Bang é a explicação cosmológica dominante sobre o desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para descrever a ideia de que o universo estava, originalmente, muito quente e denso em algum ponto finito no passado. A partir disso, as estrelas surgiram, e com elas, os planetas que as orbitam. Embora não seja possível quantificar com precisão o universo, nem afirmar que há apenas um, sabemos que todos os átomos que formam as moléculas de nossa estrutura corporal vieram das estrelas. Esses mesmos elementos compõem todo o cosmo. Nosso universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos, e a Via Láctea, nossa galáxia, é um pouco mais jovem, com 13,6 bilhões de anos. O sistema solar tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos, e a Terra, nossa “mãe”, orbita há 4,54 bilhões de anos. Os primeiros seres vivos na Terra, identificados como bactérias fossilizadas, datam de cerca de 3 bilhões de anos. Desde então, evoluímos até o estado atual da vida, passando por marcos como a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Pesquisas em evolução sugerem que todos os organismos vivos compartilham um único ancestral universal, dada a complexidade dos mecanismos bioquímicos comuns a todas as formas de vida. O Homo sapiens surgiu recentemente, em termos evolutivos: registros da nossa espécie datam de cerca de 200 mil anos e têm origem no continente africano. Carl Sagan resumiu poeticamente essa história: "Somos feitos de poeira de estrelas. Nós somos uma maneira de o cosmos se autoconhecer." Ele também nos lembrou do poder da imaginação: "A imaginação muitas vezes nos leva a mundos que nunca sequer existiram. Mas, sem ela, não vamos a lugar algum."

Todos os seres vivos e a própria estrutura física da Terra são aglomerados de estrelas, como mencionado na canção de Moby – We Are All Made of Stars. Com isso, encerro agradecendo a todos que acompanham e confiam em meu trabalho neste ano de 2024. Desejo um excelente ano novo, com muita saúde, paz e bioética, onde a gentileza e o princípio de "não fazer mal ao outro" prevaleçam. Lembremo-nos: somos poeira de estrelas, e a "estrela de Belém" já nos deu essa dica há cerca de 2030 anos.


Eu, conglomerado de poeira estelar vendo estrelas (Observatório de Praga -República Tcheca, 2024).
Eu, conglomerado de poeira estelar vendo estrelas (Observatório de Praga -República Tcheca, 2024).

Conglomerado colorido de poeira de estrelas. Museu de história natural da Rep. Tcheca, 2024.
Conglomerado colorido de poeira de estrelas. Museu de história natural da Rep. Tcheca, 2024.

Corpos celestes e a terra. Museu do observatório da Rep. Tcheca, 2024.

Conglomerado colorido de poeira estelar -
Conglomerado colorido de poeira estelar -

A vida de Zínia - 2024

Fotógrafo - Marcelo Moreno ,

Fotomontagem com 60 fotos criadas por pela técnica de “Stacking” (empilhamento de imagens de macrofotografias). Total de 4.350 fotografias para compor a imagem. Trabalho exposto no jardim da @bravusmadeiras da @maripagnoncelliaraujo

Nikon D850


 
 
 

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